É com profunda consternação e pesar que a UGT tomou conhecimento do falecimento do comendador Manuel Rui Azinhais Nabeiro.
Homem singular, empreendedor e impulsionador económico e social, destacou-se pela sua capacidade de aliar a gestão empresarial a uma valorização do conceito do trabalho e à responsabilidade social, conceitos latentes na solidariedade e admiração manifestadas pela comunidade de Campo Maior.
A UGT foi testemunha viva deste trabalho e desta ampla e consensual estima em relação a Rui Nabeiro, quando em 2013 esteve em Campo Maior para visitar a fábrica Delta. O exemplo do Comendador, a sua preocupação social e ética laboral, devem perpetuar-se no tempo e ser exemplo para os vários agentes económicos e empresariais, em tempos de dificuldades económicas e incertezas sociais.
À sua família, aos seus amigos, ao Grupo Nabeiro - Delta Cafés e a todos os campo-maiorenses, a UGT transmite as suas mais profundas condolências.
Foto: Delta Cafés
A UGT realizou, no passado dia 7 de Março, uma conferência dedicada ao tema “Prevenção da doença e promoção da saúde | O papel do Técnico de Saúde ambiental, na qual apresentou as práticas em prevenção e promoção da saúde no litoral alentejano. Para a abordagem a estas práticas, no âmbito da literacia em saúde, e caracterização do papel do técnico de saúde ambiental foram convidados os técnicos de saúde ambiental, Diogo Gomes, pela Unidade de Saúde Pública (USP) do Litoral Alentejano, Natalina Nunes, pela USP do Alentejo Central, e a enfermeira, Maria Leão, da USP do Alentejo Central.
Na sessão de abertura, a Secretária Executiva da UGT, Dina Carvalho, destacou o facto de a prevenção ser “o parente pobre” no Serviço Nacional de Saúde, com orçamentos e recursos limitados, não existindo o investimento necessário nesta área. Contudo, e acrescenta, a dirigente sindical. “Na prevenção e na promoção poderia estar redução de grande parte dos problemas” na saúde dos portugueses”.
Esta iniciativa realizada em regime híbrido teve como objetivo apresentar o papel do técnico de saúde ambiental na educação e promoção da saúde, o que se faz em Portugal, no caso alentejano, em particular, e os desafios que são colocados a esta área específica atualmente.
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O IV Congresso da UGT-Portalegre, que decorreu no passado dia 4 de Março, no auditório do IEFP daquela cidade, reelegeu Marco Oliveira para um novo mandato de quatro anos à frente da delegação sindical da UGT naquela região.
No seu discurso de tomada de posse como presidente da UGT-Portalegre, Marco Oliveira alertou para falta de investimento no Alto Alentejo, em especial no sector ferroviário.
O dirigente sindical defendeu a necessidade de se investir na estação ferroviária de Portalegre, acrescentando que a mesma está localizada a doze quilómetros da cidade, facto que “podia servir para trazer desenvolvimento à cidade, com mais pessoas, mais trabalhadores e mais famílias”.
A sessão de encerramento contou com a intervenção do Secretário-geral da UGT, Mário Mourão, na qual defendeu o acordo de médio prazo para a melhoria dos rendimentos, salários e competitividade, acrescentando que este deve ser o início de uma trajectória para uma verdadeira agenda de trabalho digno.
Salientou ainda que apesar de a UGT privilegiar o diálogo, “existem momentos que a rua tem de ser a única solução e a única resposta para quem não quer dialogar”, numa clara alusão à luta dos trabalhadores dos sectores da educação e saúde.
Este congresso contou ainda com a presença de várias individualidades da região e vários dirigentes do executivo da UGT.
Órgãos Sociais eleitos no IV Congresso da UGT-Portalegre
Mesa do Conselho Geral
Alcino Silva, Presidente
Paula Neves, vice-presidente
Vitória Lérias, secretária
Secretariado
Marco Oliveira, Presidente
Efetivos:
João Neves
Dora Remígio
Isabel Barradas de Matos
Luís Romão
Fernando Raimundo
Nelson Domingos
João Mota Lourenço
António Dias
Conselho Fiscalizador de Contas
Rui Aldeagas, Presidente
Ana Claudino
Maria Magda Garcia
A UGT - União Geral de Trabalhadores realizou no dia 23 de Fevereiro, na sua sede, uma conferência para a apresentação de um estudo sobre o impacto da pandemia da Covid-19 nas condições de trabalho dos profissionais de saúde. O Estudo foi o resultado de uma parceria entre a central sindical e a Universidade de Évora e foi debatido, nesta iniciativa, por um painel de especialistas, designadamente o coordenador do estudo, o Professor Doutor, Carlos Silva, da Universidade de Évora, e os Professores Florentino Serranheira, e Victor Ramos, investigadores neste trabalho, da Escola Nacional de Saúde Pública.
Mário Mourão, secretário-geral da UGT, na sessão de abertura, destacou que este trabalho demonstra “as profundas alterações a que os profissionais de saúde foram sujeitos, no contexto laboral, facto que afectou significativamente as suas condições de trabalho, face à quantidade de tarefas que eram chamados a desempenhar.“ Com base nas conclusões deste trabalho cientifico, Mário Mourão assegurou que “a UGT tudo fará para a salvaguarda das condições de vida e de trabalho dos profissionais do sector da saúde”.
O estudo para a UGT evidenciou que a pandemia demonstrou algumas das fragilidades e insuficiências já existentes antes da eclosão da pandemia, facto que contribuiu para acentuar as tendências degradativas das condições de trabalho nos serviços de súde do sector público, fazendo emergir mais intensamente sinais de alerta relativos ao défice do número de profissionais de saúde, a sobrecarga de trabalho, as medidas de protecção nos locais de trabalho, a melhoria da conciliação da vida profissional, pessoal e familiar, e da inexistência de melhorias salariais ou de outros benefícios.
Nas recomendações apresentadas pelo coordenador e comentadas pelos especialistas destacam-se a necessidade de uma intervenção organizacional a curto e médio prazo com enfoque nos domínio do ambiente com qualidade e segurança, na organização do trabalho, an capacitação dos profissionais e na saúde e bem-estar das relações laborais. A investigação realizada nos anos 2020 e 2021 veio confirmar um conjunto de percepções que as organizações sindicais haviam revelado, servindo no futuro como uma ferramenta cientifica fundamental na negociação de melhores condições de vida e de trabalhos dos profissionais do sector da saúde.
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