A União Geral de Trabalhadores (UGT), correspondendo ao apelo da Confederação Sindical Internacional (CSI), quer exprimir a sua total solidariedade com o povo egípcio em luta por um verdadeiro estado democrático.
A UGT condena, assim, os actos de violência perpetrados contra a população indefesa pelas forças de segurança ao serviço do actual governo, defendo uma transição pacífica rumo a uma sociedade democrática.
No seguimento da violenta repressão das manifestações por parte do governo tunisino que
resultou num elevado número de mortos entre a população civil, bem como de feridos e de
pessoas presas, nomeadamente, de sindicalistas, a UGT quer manifestar o seu mais vivo
repúdio pela actual situação e expressar a sua solidariedade para com os trabalhadores/as
tunisinos e cidadãos em geral.
Apelamos, ainda, ao pronto restabelecimento dos direitos e liberdades fundamentais, tais como a liberdade de expressão, e ao apuramento dos responsáveis pelos ataques perpetrados contra sindicalistas e a população civil que, entendemos, devem ser devidamente julgados e condenados.
Planos de salvação da UE/FMI: O Diálogo Social e a Negociação Colectiva são postos em causa
Numa carta, hoje dirigida, ao Comissário Europeu Olli Rehn, a Confederação Europeia de Sindicatos (CES) denuncia os “diktats” e as pressões dos funcionários da Comissão Europeia que visam diminuir os salários e as reformas, atenuar a “rigidez” salarial e a tornar os mercados de trabalho mais flexíveis, na Grécia e na Irlanda. John Monks, Secretário Geral da CES, solicita uma reunião urgente a fim de clarificar estas questões e alerta que será impossível à CES apoiar qualquer acção da UE que vá nessa direcção.
Nota: tradução da responsabilidade da UGT, baseada nas versões inglesa e francesa