A UGT saúda o Acordo do Triálogo Europeu (Conselho Europeu, Parlamento Europeu e Presidência Francesa da UE), atingido esta madrugada, sobre a proposta de texto para a nova Diretiva relativa a salários mínimos adequados na União Europeia.
Este é um passo importante para o cumprimento daqueles que foram os objetivos vertidos no Pilar Europeu dos Direitos Sociais e do Plano de Ação aprovado na Cimeira do Porto.
A UGT apela a que o Conselho Europeu e o Parlamento Europeu se empenhem na rápida conclusão do processo legislativo, efetivando os direitos contidos nesta proposta legislativa e tornando-os reais para milhões de trabalhadores europeus.
A 110.ª Conferência Internacional do Trabalho (CIT) da OIT realiza-se entre os dias 27 de maio e 8 de junho, em Genebra, onde cada estado-membro é representado por delegados do governo, dos empregadores e dos trabalhadores. Este ano, a segurança e saúde no trabalho, a aprendizagem, assim como a economia social e solidária estão entre os pontos da ordem de trabalhos da CIT.
A UGT participa com uma delegação constituída pelo seu Secretário-geral, Mário Mourão, pelos Secretários-gerais Adjuntos, José Cordeiro e Catarina Tavares, e pelos Secretários Executivos, Carlos Alves e Vanda Cruz, bem como pelo ex-secretário-geral, Carlos Silva.
Acompanhe os trabalhos da CIT diariamente no link abaixo
A 19 de Abril, o KGB bielorrusso prendeu mais de uma dúzia de activistas sindicais, incluindo a maioria dos líderes sindicais. Entre eles encontravam-se o Presidente do Congresso dos Sindicatos Democratas (BKDP) Alexandr Yarashuk, o vice-presidente Siarhei Antusevich, e o chefe do Sindicato Bielorrusso Livre Mikalaj Sharakh. Um deles, o chefe do Sindicato dos Sindicatos Livres dos Metalúrgicos (SPM) Aliaksandr Bukhvostau, teve um problema cardíaco e foi levado para o hospital.
Desde Agosto de 2020, a repressão dos sindicalistas e activistas da sociedade civil na Bielorrússia tem continuado com mais de 1.200 pessoas presas pelo seu desacordo público com eleições fraudulentas ou participação em comícios e greves pacíficas. Apesar de uma severa repressão política, o BKDP condenou abertamente a invasão russa da Ucrânia e exigiu a retirada das tropas russas do território da Bielorrússia.
A UGT, junta a sua voz à CES/ ETUC e à CSI/ ITUC, na exigência de libertação imediata de todos os líderes e representantes sindicais, apelando à União Europeia e à OIT para que intervenham no sentido de garantir igualmente a sua segurança.
O Conselho de Administração da Organização Internacional do Trabalho (OIT), elegeu esta sexta-feira, em Genebra, Gilbert F. Houngbo como o seu 11º Diretor-geral.
Houngbo é actualmente Presidente do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA).
O novo Diretor-geral foi eleito pelo Conselho de Administração da OIT, composto por representantes dos governos, trabalhadores e empregadores, estando a UGT representada no grupo dos trabalhadores pela sua Secretária Internacional, Catarina Tavares.
O mandato de cinco anos do novo director-geral terá início a 1 de Outubro de 2022. O actual Director-Geral, Guy Ryder, do Reino Unido, exerce o cargo desde 2012.
O Conselho de Administração da OIT é composto por 56 membros titulares (28 Governos, 14 Empregadores e 14 Trabalhadores) e 66 membros suplentes (28 Governos, 19 Empregadores e 19 Trabalhadores). Os membros Empregadores e Trabalhadores são eleitos na sua qualidade individual.
A OIT é a mais antiga agência especializada da ONU. Foi fundada em 1919 e tem um mandato para promover o trabalho digno para todos. Tem 187 Estados Membros.
UGT parabeniza Gilbert F. Houngbo.
"Poucos dias após o inaceitável ataque militar de Putin à Ucrânia, a situação está continuamente a deteriorar-se com a devastação no país, milhares de vítimas entre civis e forças militares, centenas de milhares de refugiados deslocados no território ucraniano e atravessando as fronteiras para países vizinhos, em condições precárias e perigosas.
A Confederação Europeia de Sindicatos reitera a sua condenação do ataque, exige o fim imediato das operações militares, o abandono do país pelas tropas russas e o diálogo e conversações para a paz.
A CES exige que as instituições da União Europeia e os Estados-Membros:
A CES tem-se mantido constantemente em contacto com os colegas sindicalistas ucranianos, no sentido de garantir a solidariedade e o apoio e, em coordenação com as suas filiais, a CSI e o PERC estão prontos para:
A UGT Portugal respondeu nesta data ao apelo da CES, CSI e PERC – organizações sindicais internacionais – no sentido de apoiar a luta do povo Ucraniano na sua resposta ao invasor russo e transferiu a simbólica quantia de 5000,00 euros para a conta SOLIDARITY FUND FOR UKRAINE, que se destina a apoiar financeiramente o esforço da Confederação Ucraniana no auxílio aos trabalhadores e famílias refugiadas e na sua resistência à agressão de que o seu país foi alvo.
Esta resolução ontem aprovada na sessão plenária da CES teve 2 abstenções – uma confederação espanhola e a CGTP, que assim revela a sua recusa em alinhar com o sindicalismo democrático da CES, da CSI e da PERC.
A UGT estará na linha da frente pelo combate pela democracia sindical, pela liberdade e pela justiça, mas também pelo Estado de Direito, violado grosseiramente pela Rússia, pelos seus aliados e amigos, como também esta semana o PCP fez questão de vincar na condenação da Rússia pelo Parlamento Europeu, onde votou contra a Resolução.
Pela PAZ e contra a violência!!!
O Secretariado Executivo da UGT