UGT - Comunicados

Notícias Internacionais

2017

UGT marca presença no I Congresso da Lusofonia e Francofonia

2017-12-06
UGT marca presença no I Congresso da Lusofonia e Francofonia

A UGT estará presente, com uma delegação liderada pelo Secretário-geral, Carlos Silva, no primeiro congresso da Francofonia e Lusofonia, que se realiza entre os dias 6 e 9 de Dezembro, em Paris.

Este congresso vai realizar-se na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), na Universidade Sorbonne, no Senado (local onde está agendada a intervenção do Secretário-geral da UGT, dia 8), e no Instituto de Estudos Avançados de Paris e é organizado por Isabel de Oliveira, directora da Faculdade de Línguas Estrangeiras Aplicadas da Universidade de Sorbonne-Paris III, que aquando do aniversário da UGT, em Outubro, convidou a central sindical a estar presente nesta iniciativa.

Subordinado ao tema “Lusofonia e Francofonia: duas potências mundiais”, este encontro tem como objectivo abordar temáticas de cunho linguístico, cultural, socioeconómico e político, com o intuito de estabelecer pontes entre os mundos francófono e lusófono.  

A língua enquanto vector de integração e de coesão social, de mobilidade internacional, será também um dos temas a debater neste congresso que junta personalidades políticas, científicas e artísticas que irão reflectir sobre o lugar do francês e do português como línguas com um grande potencial de empregabilidade e de difusão cultural.

Além do Secretário-geral da UGT integram a delegação da central sindical, a Secretária Internacional, Catarina Tavares, o Secretário-geral Adjunto, Luís Correia, o Secretário Executivo, José Cordeiro, e o Director do CEFOSAP, Jorge Mesquita.

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CES - Sindicatos: chega de varrer o assédio sexual e a violência para baixo da mesa!

2017-12-05
CES - Sindicatos: chega de varrer o assédio sexual e a violência para baixo da mesa!

Luca Visentini, Secretário-Geral da Confederação Europeia dos Sindicatos (CES) afirmou que “os sindicatos e os empregadores desempenham um papel importante na missão de se tornar o trabalho seguro para as mulheres e ajudar a eliminar o assédio e a violência contra as mulheres “. "Percebeu-se que os acordos coletivos constituem o meio mais eficaz para combater este flagelo".

No decorrer do Dia Internacional da ONU para a Eliminação da Violência contra a Mulher (25 de novembro), a CES destaca a eficácia das convenções coletivas no combate à violência contra as mulheres e ressalta que a batalha está longe de ser ganha, solicitando esforços reforçados para promover políticas e procedimentos no local de trabalho, a fim de erradicar o assédio e a violência contra as mulheres.

A CES insta os empregadores e os sindicatos a redobrarem os esforços no sentido de acabar com o assédio e a violência contra as mulheres no local de trabalho e de apoiar as mulheres vítimas de violência doméstica.

Um estudo pioneiro da CES "Seguro em casa, seguro no trabalho", publicado este ano, mostra que os sindicatos lideram a luta contra a violência no local de trabalho. Existem atualmente mais de 160 convenções coletivas negociadas por sindicatos em 10 países da UE abordando as múltiplas formas de assédio e violência a que as mulheres podem estar sujeitas. A CES diz que esses acordos devem incentivar mais sindicatos e empregadores a:

- Negociar políticas, procedimentos e ações de consciencialização a nível setorial e de empresa.

- Produzir políticas-modelo no local de trabalho e formar representantes sindicais no local de trabalho para negociar acordos e políticas sobre assédio sexual e violência.

- Assegurar iniciativas de saúde e segurança e bem-estar inclui soluções para o assédio e para a violência contra as mulheres.

- Prover informações e apoio aos trabalhadores vítimas de violência e assédio no trabalho ou em casa.

Montserrat Mir, Secretária Confederal da CES, afirmou que "as mulheres não deveriam ter que #MeToo", "não se deveria continuar a varrer o assédio sexual e a violência para baixo tapete. Os sindicatos e os empregadores precisam de trabalhar juntos para destruir estes comportamentos. Existem muitos bons exemplos de políticas e procedimentos para combater o assédio e a violência e o apoio às vítimas, negociados pelos sindicatos em muitos países europeus. Esses esforços devem ser redobrados".

A CES também insta os decisores políticos a fortalecerem o quadro jurídico e acredita que já há muito deveria existir uma Convenção da OIT contra a violência contra as mulheres.

 

Para aceder ao relatório “Seguro em casa, seguro no trabalho”

https://www.etuc.org/documents/safe-home-safe-work-final-report

Ver pag. 9 do pdf do ‘relatório completo’ para consultar as 10 coisas que os sindicatos podem fazer para lidar com o assédio e a violência contra as mulheres.  

Para consultar exs. de sindicatos envolvidos em negociação coletiva sobre políticas e procedimentos para lidar com o assédio e a violência contras as mulheres e apoiar as vítimas (incluindo as vítimas de violência doméstica) ver:

https://www.etuc.org/press/safe-home-safe-work-briefing-etuc-project#.WhfZykqnFPY

https://www.etuc.org/press/trade-unions-no-more-brushing-sexual-harassment-violence-under-table-0

(Nota: Tradução da nota de imprensa da responsabilidade da UGT)

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Conferência Internacional: O Futuro da Europa

2017-12-04
Conferência Internacional: O Futuro da Europa

A UGT realizou no passado dia 11 de Outubro, uma conferência dedicada ao debate sobre o futuro da Europa, na qual estiveram presentes os líderes sindicais internacionais da Áustria, Suécia e Alemanha, o vice-presidente do Comité Económico e Social Europeu (CESE), Gonçalo Lobo Xavier, os oradores-convidados, Prof. Adriano Moreira e Dr. António Vitorino, e na sessão de encerramento, a Secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias.

Aceda ao documento produzido pela UGT, com todas as intervenções na íntegra dos oradores e participantes:

 

Faça Download da versão em PDF no link abaixo:

Mensagem do Santo Papa aos sindicalistas reunidos no Vaticano

2017-11-27
Mensagem do Santo Papa aos sindicalistas reunidos no Vaticano

O Papa Francisco enviou uma carta a todos os representantes sindicais que marcaram presença no Vaticano no Encontro Internacional de organizações do movimento do trabalho.

Esta iniciativa reuniu sindicalistas de 40 países, incluindo a OIT, os representantes da CES, CSI, UNIGLOBAL e da UGT, representada pelo seu Secretário-geral, Carlos Silva, e pelo Secretário Executivo, José Cordeiro.

Leia no link abaixo a missiva do Santo Papa.

Segundo dia da Conferência de sindicalistas no Vaticano

2017-11-24
Segundo dia da Conferência de sindicalistas no Vaticano

A UGT participa, hoje, no último dia da conferência internacional de sindicalistas sobre o mundo do trabalho, as organizações sindicais e o seu papel no mundo globalizado, que culminará com uma intervenção do Papa Francisco.

Neste segundo dia de trabalhos, os dirigentes sindicais abordaram as estratégias do movimento dos trabalhadores na construção de uma sociedade global e local, mais fraterna, solidária, justa e igualitária.

Para a UGT esta é a grande questão que a conferência tentou responder, com reflexões de muitas latitudes e contributos de sindicatos, académicos, investigadores e da Igreja Católica.

Sem uma sociedade mais justa na distribuição de rendimentos, que não ignore a pobreza e a injustiça, que assegure que só um combate contra o desemprego e a precariedade pode mobilizar os cidadãos para a inclusão e a redução das desigualdades, continuaremos a assistir ao primado da economia contra os princípios e valores sociais.

Nas palavras do Secretário-geral da UGT, Carlos Silva “é fundamental que todos os que aqui estiveram se empenhem em mobilizar governos e outros atores sociais para recolocar as pessoas no centro da economia e defendam a sua dignidade e a valorização do trabalho”.

Em dois dias de conferência, os participantes foram chamados a abordar o património da Doutrina Social da Igreja Católica perante as novas realidades sociais, com a apresentação de iniciativas e propostas para a construção de sociedades mais centradas nas pessoas e na dignidade das mesmas. Este encontro visou igualmente aprofundar o magistério da Igreja Católica desde o ‘Populorum progressio’, do Papa Paulo VI, até à ‘Laudato si’ do Papa Francisco.

Hoje, está previsto que o Papa Francisco receba em audiência as organizações sindicais.

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