O Secretário-geral da UGT, juntamente com a Presidente e uma delegação de dirigentes da UGT-Madeira, reuniram no passado dia 3 de Fevereiro com o Presidente do Governo Regional da Madeira. Neste encontro Carlos Silva apelou a Miguel Albuquerque para que a concertação social na região ocorresse com mais frequência. A questão da precariedade na Administração Pública foi também um dos temas abordados.
A UGT, representada pelo seu Secretário Geral, Carlos Silva, e pela Presidente, Lucinda Dâmaso foram hoje recebidos pelo Sr. Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para abordar a situação económica e as perspetivas para o ano de 2018 relativamente às relações laborais e às preocupações da UGT.
À saída da reunião, Carlos Silva falou sobre o aumento do salário mínimo para 2019, a situação na Autoeuropa, bem como a urgência da implementação de medidas de combate à precariedade e do reforço da negociação coletiva.
Assista às declarações recolhidas no final da reunião.
(Fonte: RTP)
O Secretário Geral da UGT, Carlos Silva, foi convidado a participar num painel dedicado ao futuro do mercado trabalho organizado pelos Autarcas Sociais Democratas (ASD) na cidade da Guarda, no âmbito da Academia do Poder Local.
As fortes transformações tecnológicas terão um grande impacto na forma como trabalharemos no futuro e também na quantidade e no tipo de empregos disponíveis. É por isso fundamental trazer para o debate todos os agentes políticos, dos quais os autarcas do nosso país, para uma discussão alargada sobre a matéria e para percebermos que futuro queremos construir.
Para a UGT a evolução tecnológica tem de andar de mãos dadas com mais inclusão social, melhores condições de trabalho e uma justa redistribuição da riqueza e dos rendimentos.
O Secretário Executivo da UGT, Carlos Alves, em declarações no Fórum TSF afirmou que a central vê com bons olhos a iniciativa apresentada pelo Governo de penalizar as empresas que usam de forma abusiva a contratação a prazo.
Para o dirigente sindical, contrariamente ao que era expectável com o crescimento da economia e com o mercado de trabalho a tornar-se mais dinâmico, o que se está a assistir é a um aumento dos níveis de precariedade, muito superiores à média europeia. “Portugal continua a ser o terceiro país na Europa com os maiores níveis de precariedade”, afirmou.
“A UGT há muito que vem defendendo que uma das possibilidades para uma mais efectiva regulação da precariedade e do mercado de trabalho seria uma diferenciação das taxas contributivas entre os contratos precários e contratos permanentes”.
A UGT defende também, nas palavras do seu secretário executivo, que é absolutamente central que existam alterações ao regime de negociação colectiva, nomeadamente nos regimes de caducidade, para que a contratação colectiva ganhe um novo dinamismo.