Ontem, dia 24 de Janeiro, os portugueses deram mais uma lição de democracia, ao acorrerem às mesas de voto para exercerem o seu direito e dever cívico, elegendo o novo Presidente da República para o mandato 2021/2025.
A UGT saúda:
A UGT saúda, ainda, o discurso de vitória do Professor Marcelo Rebelo de Sousa, ao eleger o combate à pandemia como a sua grande prioridade deste final de mandato e início do novo, em articulação leal e institucional com a Assembleia da República, o Governo e os parceiros económicos e sociais, revelador dos princípios e valores da paz social, da estabilidade governativa e política que a esmagadora maioria dos portugueses aprova e ambiciona dos órgãos do edifício democrático português.
A UGT reafirma que, a uma crise sanitária, NÃO PODEM juntar-se outras crises, sobretudo de índole política, ainda que todos tenhamos consciência que as consequências para a economia e para os trabalhadores serão graves.
A UGT apela, neste primeiro dia após as eleições presidenciais, para o esforço de unidade nacional que deverá estar em primeiríssimo lugar no pensamento e na ação da classe política, empresarial e sindical, ao serviço dos portugueses – de todos os portugueses - e de Portugal.
A Federação Nacional da Educação (FNE) considerou hoje que a interrupção das aulas, por 15 dias, é "uma solução de recurso incontornável" perante o agravamento da pandemia da Covid-19, apesar do seu "impacto extremamente negativo".
Reagindo ao anúncio feito pelo primeiro-ministro, o Secretário-Geral da FNE, João Dias da Silva, disse que o encerramento das escolas, a partir de sexta-feira e durante pelo menos 15 dias, levando à interrupção das aulas, é "uma solução de recurso incontornável perante a evolução da pandemia" e atendendo a que "não foram garantidas as condições para haver ensino remoto".
A medida, sendo necessária para "garantir a saúde", tem, para João Dias da Silva, contudo, "um impacto extremamente negativo", sobretudo para "os mais desfavorecidos e os mais desprotegidos", e vem "acentuar fragilidades" do ensino, em que alunos "não tiveram professores" durante o primeiro período letivo.
A FNE, que na segunda-feira defendeu em comunicado a suspensão do ensino presencial, pede que a interrupção das aulas nas escolas dure "o tempo considerado imprescindível", renovando o apelo à tutela para que dote as escolas dos "recursos indispensáveis", como professores, técnicos e equipamento informático, que garantam a retoma do ensino presencial.
"Não é a mera contabilização de dias", sustentou.
ER (APN/PC) // JMR
Lusa/Fim
No próximo dia 24 de Janeiro terá lugar o ato eleitoral que elegerá o próximo Presidente da República para os próximos cinco anos.
Apesar do contexto de pandemia que atravessamos, não podemos permitir o enfraquecimento da Democracia e da participação popular num ato de tão insigne relevância no calendário eleitoral nacional, como são estas eleições, sobretudo tendo em conta a participação da extrema-direita com uma candidatura que deve preocupar todos os democratas e amantes da Liberdade.
Desta forma, o Secretariado Executivo da UGT apela a uma forte participação cívica dos portugueses nestas eleições do próximo domingo, dia 24 de Janeiro, que garanta a continuação do espírito do 25 de Abril e do alvor da liberdade "dessa manhã clara e limpa" que nos concedeu a possibilidade de decidir o nosso caminho e o nosso futuro.
Pela Democracia e pela Liberdade
DIA 24 DE JANEIRO VOTE
É um direito, mas é sobretudo UM DEVER CÍVICO
O SECRETARIADO EXECUTIVO DA UGT
A UGT exige que os pais, que tenham de ficar em casa com o encerramento das escolas, sejam pagos a 100% e que quem tenha filhos pequenos seja dispensado do teletrabalho.
© TSF
Em declarações à Antena 1, o Secretário-geral Adjunto da UGT, Sérgio Monte, diz que é preciso garantir que os trabalhadores não perdem rendimentos e direitos.
© ANTENA1
A UGT participou esta manhã na reunião de concertação social sobre a formação profissional e o balanço da situação epidemiológica em Portugal.
Formação Profissional
Relativamente à formação profissional, a UGT voltou a referir a necessidade de reforçar as competências dos trabalhadores, face a um panorama de incremento da digitalização, de encerramento de empresas e de aumento do desemprego.
Encerramento das escolas
A Central Sindical chamou a atenção do Governo para a necessidade de se ponderar sobre o encerramento dos estabelecimentos escolares, aliás já reforçado pela FNE, tendo como objetivo a prevenção de uma dimensão excessiva para a pandemia que agora atinge contornos insustentáveis de sobrecarga dos sistemas de saúde.
Teletrabalho e lotação dos transportes públicos
O tema da mobilidade de trabalhadores e dos transportes públicos coletivos foi também retomado pela central, uma vez que, diariamente, são conhecidos pelos meios de comunicação social problemas de lotação excessiva, sobretudo em horas de ponta.
Tendo em conta que a obrigatoriedade de teletrabalho, imposta pelo Governo em regime excecional, tem como principal objetivo principal diminuir o numero de passageiros neste fluxo diários de deslocações, casa para o trabalho e vice-versa, não se compreende que, ao mesmo tempo, algumas empresas de transportes coletivos de passageiros reduzam a sua oferta, não dando cumprimento à regra dos dois terços de lotação.
Para a UGT esta contradição tem de ser imediatamente revertida de forma a assegurar condições de segurança sanitária às populações na prevenção do contágio por Covid-19.
Também num momento em que se reforça a obrigatoriedade do teletrabalho em regime excecional, a UGT reiterou, nesta reunião, a necessidade de se clarificar a quem compete suportar os encargos consequentes, a exemplo do que aconteceu com o subsidio de refeição.