No final da reunião de concertação social, onde o tema em debate era o aumento do salário mínimo nacional (SMN), o Secretário-geral Adjunto da UGT, Sérgio Monte, mostrou-se descontente com o resultado da reunião, onde foi anunciado o aumento do SMN para os 600 euros conforme o programa do Governo.
O dirigente sindical estranhou que numa altura de crescimento da economia, o salário mínimo não pudesse aumentar mais, indo além do acordo do Governo com os partidos à esquerda.
(Fonte:RTP 3)
Em directo para a Antena Aberta, o Secretário-geral Adjunto da UGT, Sérgio Monte, afirmou que perante as expectativas criadas pelo Governo os trabalhadores sentem-se desencantados o que se traduz nas lutas e protestos que se têm assistido a nível sectorial.
Acrescentou ainda que os processos negociais que são encetados com os sindicatos são diálogos surdos, sem consequências, o que avoluma o descontentamento.
Oiça o Secretário-geral Adjunto da UGT na Antena 1
A FESAP, estrutura sindical filiada na UGT “exige por isso que o diálogo com os sindicatos da Administração Pública seja imediatamente retomado, em clima de abertura e boa-fé, de modo a que possamos avançar, não só nas questões salariais, mas também na revisão das carreiras gerais e nos processos negociais que urgem ser concluídos, nomeadamente no que respeita a carreiras como as de inspeção externa do Estado, da Fiscalização Municipal, dos Bombeiros, dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, da Autoridade Tributária Aduaneira, da Polícia Municipal, dos Professores, dos Oficiais de Justiça, dos Enfermeiros, dos Guardas Prisionais, das Forças de Segurança, dos Registos e Notários, entre outras”.
Leia a Resolução aprovada em Assembleia Geral no link abaixo
O Presidente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores Portuários (FNSTP), filiada na UGT Portugal, denuncia que existem pressões sobre os trabalhadores para aderirem à greve dos estivadores, que teve início no mês de Novembro e que está a paralisar o porto de Setúbal.
(Fonte:RTP)
Veja a notícia da RTP no link abaixo
Os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica (TSDT) regressam no próximo dia 5 de Dezembro, a uma jorna da luta com uma greve que decorrerá durante 12 dias intercalados até ao final do mês para exigir a conclusão do processo negocial de regulamentação das carreiras.
O SINDITE e o SINTAP, ambos filiados na UGT, agendaram uma greve que arranca às 00:00 de quarta-feira com uma paralisação total até às 24:00 de quinta-feira e que será acompanhada nestes dias com concentrações em frente ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e junto à estátua de João Gonçalves Zarco, no Funchal. Na quinta-feira, estão marcadas concentrações no Porto e em Coimbra.
Após estas datas, a greve decorrerá em dias intercalados até ao final do mês (11, 12, 14, 18, 19, 21, 26, 27, 28 e 31 de dezembro).
Os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica (TSDT) consideram inaceitável que o Governo possa tentar encerrar o processo negocial, unilateralmente, sem acordo com os sindicatos.
Leia o comunicado conjunto das organizações sindicais no link abaixo