A UGT, as organizações patronais e o Governo assinaram esta terça-feira uma declaração de compromisso que visa um trabalho conjunto para a segurança na reabertura da actividade económica iniciada este mês.
Na declaração subscrita por todos os parceiros sociais, com excepção da CGTP, é firmado o compromisso de todos trabalharem em conjunto para que a retoma seja “feita em condições seguras do ponto de vista da saúde pública, também nos locais de trabalho, condição primeira para que possa ser sustentável no tempo e para que os esforços que temos coletivamente feito, com pesados custos para as empresas, para os trabalhadores e cidadãos no seu conjunto e para o Estado, não sejam desbaratados”.
Comprometem-se também a dialogar “para reforçar e aprofundar, a breve prazo, um quadro legal, administrativo e de medidas de apoio céleres e cada vez mais desburocratizadas às empresas, ao emprego, às pessoas e famílias, que seja favorável à retoma da atividade económica, à promoção da produtividade e competitividade e à salvaguarda da coesão social que são objetivos estratégicos para o nosso país”.
Na cerimónia de assinatura, o Secretário-geral da UGT congratulou-se com o acordo alcançado e criticou a CGTP: “Não temos foguetórios na Alameda, mas temos uma assinatura que vale por milhares de trabalhadores portugueses, mas acima de tudo vale pela necessidade de ter uma resposta ao país, uma resposta entre empresas e entre trabalhadores envolvendo os parceiros sociais que quiseram estar presentes”.
O compromisso foi também saudado pelo Presidente da República, que o considerou como um contributo para “um clima de confiança e de paz social”.
Numa nota divulgada no portal da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa congratulou-se com este “entendimento tripartido”, referindo que foi assinado “pelo Governo, pela confederação sindical UGT e pelas confederações empresariais CAP, CCP, CIP e CTP”.
“Este entendimento tripartido é um contributo importante para promover um clima de confiança e de paz social, necessário para ultrapassarmos a atual crise de saúde pública e para enfrentarmos em conjunto e com sucesso os desafios económicos e sociais presentes e futuros”, considerou o chefe de Estado.
A assinatura deste compromisso realizou-se numa cerimónia no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, com a presença do primeiro-ministro, António Costa, e do ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira.
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Fonte:RTP3
(Fonte:Rádio Observador)