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Estrutura Organizativa : Sindicatos verticais e profissionais

A base da estrutura organizativa da UGT é constituída pela secção sindical de empresa, incluindo todos os trabalhadores desta empresa filiados nos sindicatos da UGT.

Deve salientar-se que a UGT, que defende um modelo de sindicalismo vertical, tem no seu seio vários sindicatos profissionais, particularmente no que concerne os quadros técnicos e os empregados de escritório. Razão pela qual se constata, regra geral, a presença de vários sindicatos da UGT dentro da mesma empresa.

Cada sindicato organiza o processo eleitoral dos seus delegados sindicais nos diferentes locais de trabalho. O conjunto dos vários delegados dos diversos sindicatos constitui a Comissão UGT de  empresa, que é, estatuariamente, um órgão local da UGT.

Os sindicatos estão, assim, organizados por sector de actividade económica ou por profissão. A maior parte dos sindicatos são ou de âmbito nacional - apesar de alguns se restringirem a um ou mais distritos  (por exemplo no caso de profissões como os professores ou os empregados de escritório) ou a uma das regiões autónomas (Açores e Madeira).

Com uma cobertura que abrange todos os sectores de actividade, a UGT é constituida, actualmente, por 50 Sindicatos e por 6 Federações: Federação do Sector Bancário (FEBASE), Federação dos Engenheiros (FE), Federação dos Sindicatos da Indústria e Serviços (FETESE), Federação Nacional da Educação (FNE), Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores Portuários (FNSTP) e Frente Sindical da Administração Pública (FESAP) .

Os Sindicatos desempenham um papel cada mais vez mais importante na defesa, não só dos direitos dos seus associados, mas de um projecto de sociedade que a todos integra, em igualdade sem excepção.

A discussão de problemas directamente ligados com as condições de trabalho (introdução de novas tecnologias, horários de trabalho, higiene, saúde e segurança no local de trabalho, etc), igualdade de oportunidades, tornaram-se com os salários, questões fulcrais da negociação colectiva.

Ser coerente com este objectivo representa um grande esforço dos Sindicatos da UGT porque exige níveis de dificuldade acrescidos e uma acção cada vez mais firme e concertada, que ultrapassa a tradicional função reivindicativa.